terça-feira, julho 17, 2007

Azurara

Oh Mangualde, oh Mangualde
Terra que me abrigás-te,
Recordo nas profundezas da emoção
O teu sonhar, o sentir.

Por entre quelhas e avenidas te vivi,
Por entre montes e planícies,
Os momentos que eu mais sorri.

Tristezas haviam
Sobretudo naqueles dias de nevoeiro que te vi,
Ruas desertas
Sentimentos obscuros
Nas entre linhas,
Poetizantes até.

És alegre quando te deixas levar pelo esquecimento,
É aí que as tuas gentes,
Reconhecem e celebram aquele teu doce valor,
O teu encanto
A tua cor.

Amizades descobertas
Mentes, já tidas como certas
E ainda assim reconstruindo amizades
Incertezas,
Proezas
Ou tristezas.


Autoria: Lúcio Balula Júnior